O Manchester City foi pra semifinal da FA Cup 2024/2025 com a cara de quem já tinha escolhido a gravata pra final. Venceu o Nottingham Forest por 2 a 0 com uma calma que só quem tem elenco de bilionário e adversário de segunda marcha consegue. Foi tipo jogar truco com a mão cheia de zap.
Logo aos 2 minutos, Rico Lewis já mandou o primeiro gol, num lance tão rápido que o Nottingham ainda tava ajeitando a caneleira. A zaga parecia estar resolvendo a conta de luz, tamanha a distração. O City nem comemorou muito — parecia treino coletivo de quarta-feira.
O Nottingham tentou sair pro jogo, mas entregava a bola com mais facilidade do que caixa de supermercado passando álcool na esteira. Aos 51 minutos, Joško Gvardiol ampliou, e a partir daí o City trocou passe como quem escolhe filme no streaming: sem pressa, sabendo que no fim vai dar na mesma.
Com 67% de posse e 15 finalizações, o City basicamente alugou o campo adversário e ainda cobrou aluguel atrasado. O Nottingham, com 9 finalizações, fez mais figuração que ator de fundo em novela. O ataque parecia aplicativo de banco às 3 da manhã: travado, confuso e sem nenhuma resposta.
Nos últimos 6 confrontos entre os dois times, o City venceu 4, empatou 1 e perdeu 1. E pelo que se viu hoje, essa diferença não vai diminuir tão cedo. O Nottingham até tem história, mas em campo parecia estar jogando com Wi-Fi oscilando.
E pra quem apostou…
A odd do City era 1.65, tipo dinheiro em cofre. Já quem colocou fé no Nottingham a 5.40 apostou mais na esperança do que na análise. E o empate a 4.00? Só se o juiz caísse no chão e esquecesse de apitar. Resumo: a final já tem dono, e quem insistiu na zebra vai ter que parcelar o prejuízo.